O Macho da Lotação  

Postado por MGrimaldi

Olhares, uma troca rápida de palavras e um sarro gostoso dentro de um ônibus cheio podem querer significar prazer garantido depois de um dia de trabalho estressante. Principalmente, se depois de todos esses sinais, se salta do ônibus sem pensar nos riscos, atrás de um completo desconhecido só pra ver no que tudo vai dar.


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Tomava a condução todos os dias às seis da manhã. Trabalhava no centro da cidade e geralmente levava cerca de 50 minutos para chegar ao meu destino. Quase todo santo dia, eu ia e voltava em pé, segurando no ferro, espremido entre os passageiros que, como eu, tinham que contar inevitavelmente com aquele maldito meio de transporte.

No busão, a minha única distração era escutar música no MP3 e, às vezes, (quando se havia espaço para isso) ler um livro interessante.

Certo dia, estava eu me aventurando, dentro de um ônibus, numa dessas minhas travessias pela cidade, quando fui arrebatado por uma deliciosa visão. Um moreno maravilhoso subiu no coletivo. Eu que, até então, estava de pé, distraído ouvindo música, voltei toda a minha atenção para a entrada e fiquei filmando o moreno, alto e viril, pagar a passagem e girar a roleta. “Era realmente uma de-lí-ci-a! O tipo de macho que eu gostaria de ter todos os dias na minha cama,” imaginei.

Eu não era Técnico de Radiologia, mas confesso que fiz um raio X completo no rapaz, examinando cada membro do corpo dele. Aparentemente pude ver que ele era saradíssimo: seus ombros e peito eram largos e os braços bem definidos como os de um rato de academia. Estava vestido de maneira simples, com um jeans azul marinho e uma camiseta regata branca bem colada no peito. Em um dos pulsos, usava um relógio, e no pescoço, um grosso cordão de ouro.

O sujeito pegou o troco e depois de colocá-lo no bolso, avançou. Neste momento, quando ergueu a cabeça, acreditei ter ele percebido os meus olhares, pois sem qualquer embaraço, ele me encarou abertamente. Virei o rosto e fingi não olhar. Apesar de ele ter me parecido amistoso, preferi não arriscar. Como vivia me metendo em confusão, decidi baixar o fogo. Mas, não consegui resistir por muito tempo. O filho da puta era tão tesudo que, discretamente arranjei um jeito de dar umas espiadinhas de vez em quando.

Ele estava a uma pequena distância. Separado de mim talvez por dois ou três assentos e por uma pequena aglomeração de passageiros que estavam em pé. O ônibus não estava lotado. Era certo que nos bancos não havia mais lugares, mas no corredor ainda existia um pouco de espaço. Um espaço pequeno, é verdade, que rapidamente foi sendo ocupado até lotar por completo em dois ou três pontos seguidos.

Aos poucos, as pessoas iam se acotovelando em busca de lugar. Olhei para o moreno que, incomodado, disputava com uma senhora gorda, um vão atrás do motorista. Ele reparou que eu o observava e sorriu de forma conformada.

Depois de levar a pior na briga com a gorda e com outros passageiros, ele decidiu abandonar o lugar. Dirigiu-se para o meio do ônibus, buscando se desvencilhar das pessoas que estavam no meio do caminho. Percebi durante a sua aproximação, que ele tinha o peito bem peludo, pois da camiseta escapavam alguns tufos de pêlos aloirados.

Finalmente conseguiu vencer os obstáculos humanos, vindo — para a minha felicidade — se colocar bem atrás de mim. Senti a sua respiração quente no meu cangote e um cheiro selvagem de desodorante de macho entrando pelas as minhas narinas. Pensei que ele não ficaria muito tempo ali. “Se parecia incômodo pra mim por que não haveria de ser também para ele?” pensei. “Possivelmente seguiria adiante em busca de um lugar mais confortável?” Mas me enganei, preferiu ficar ali, bem enfiado por trás de mim.

— Porra, tá foda hoje! — soltou, puxando papo.

— É mesmo! Hoje tá foda mesmo! — respondi fazendo contato.

O coletivo começou a lotar. Não havia agora outras opções: era ficar no mesmo lugar ou ficar no mesmo lugar. Ele ficou. Esfregando o seu corpo desengonçadamente contra o meu, já que o movimento do ônibus e o vaivém de pessoas acabavam por fazer que as pessoas involuntariamente se roçassem.

Apesar de preocupado com os olhares alheios, eu estava gostando. Afinal, não era todo dia que eu tinha a chance de ganhar de brinde um sarro de um carinha tão gostoso. Relaxei. Percebi durante a viagem que as minhas tentativas de se mexer acabavam por provocar — digamos — uma reação inesperada por parte do moreno. Senti que algo se avolumava nas minhas costas. Algo que rapidamente identifiquei como sendo a rola do sujeitinho que, se engrossava violentamente entre as minhas coxas. Olhei para ele, deixando claro que eu já sabia o que estava rolando.

— Pô, foi mal, cara! — desculpou-se descaradamente, dando-me um sorriso mais que sacana.



Supondo que ele não iria se afastar e muito menos brochar, ganhei coragem e resolvi entrar no jogo. Desci discretamente a mão de modo que ninguém notasse o que eu estava prestes a fazer. Quando eu ia alisar o volume que estava por dentro de sua calça, ele se esquivou, abrindo caminho entre os passageiros até alcançar a porta de saída. Não demorou alguns minutos, ele desceu.

Fiquei frustradíssimo. Literalmente de mãos vazias. Desconsolado, olhei pela janela enquanto o ônibus partia, e o vi na calçada, se distanciando. Alguns pontos depois, foi a minha vez de descer. Fui para o trabalho, pensando no sarro gostoso que levei no ônibus e sem conseguir tirar da cabeça a imagem do moreno. Passei o dia todo inconformado, chateado por não ter nem ao menos apalpado a sua vara.

Às 20 horas, larguei do serviço. Faltavam apenas alguns minutos para as nove quando cheguei à rodoviária. O ponto, como sempre, estava lotado e havia uma fila imensa de passageiros. Depois de uns quinze minutos na fila, consegui embarcar no ônibus, ficando, porém, mais uma vez em pé. Já não havia mais lugares, mas o pior não era apenas a falta de espaço era também o calor insuportável que fazia dentro do coletivo. Estava cansado, com fome, suado e louco por um banho. Para relaxar resolvi ouvir um pouco de música. Talvez assim o tempo passasse mais rápido! Estava pondo um dos fones no ouvido quando eu o vi — o moreno, aquele mesmo da manhã, atravessando a roleta.

Ele me reconheceu de cara, mas se manteve afastado, apenas atento aos meus gestos. Encarei-o sem medo, pois queria saber qual era a dele. De longe, através de olhares, parecia que estávamos nos curtindo.

Era isso, só podia ser: ele estava a fim e eu também.”

De repente, após uns 40 minutos de viagem, ele atravessou o corredor, passou rapidamente por mim sem esboçar um só movimento suspeito e se dirigiu à porta. Eu o acompanhei com olhar e tive a impressão de vê-lo fazer um sinal de SIGA-ME com a cabeça. Não ia perder a oportunidade. Fui atrás. Ele saltou e eu também, logo após ter conseguido vencer a multidão.

O ônibus se afastou. Olhei para os lados e vi o moreno cruzar a esquina. Apertei o passo, pois não queria perdê-lo de vista. Ele era bem rápido e não parecia estar disposto a me esperar. Acompanhei-o ao longo por uma rua escura e deserta até vê-lo desaparecer dentro de uma casa.


Parei diante do portão. Era um casarão de dois andares, ainda em construção. Olhei para ver se estava sendo observado, e julgando que não havia testemunhas oculares para o crime que eu estava a ponto de cometer, abri o portão e entrei. Senti um arrepio subir-me pela espinha, pois havia naquele meu impulso de invadir a casa e, em toda a atmosfera em volta algo que me lembrava um filme de terror. Estava ao mesmo tempo com medo e doido de tesão.

Não havia portas e muito menos janelas na casa. O edifício ainda não havia sido terminado. Criei coragem e ultrapassei os degraus que conduziam à varanda, e por fim, ao interior da casa.

Caminhei bem devagar e com cuidado, pois havia pouca claridade e porque toda a casa parecia um grande canteiro de obras com madeira, tijolos e uma variedade de utensílios de construção esparramados pelo chão.

A lua cheia, alta no céu, era a única forma de iluminação que incidia em parte, no interior da casa. Tateei as paredes, tentando me orientar, atravessei a sala e cheguei a um cômodo vizinho.

Comecei a pensar que se tratava de uma peça que o moreno estava me pregando. A brincadeira, porém, começava a ficar sem graça e perigosa. Resolvi voltar. Estava cruzando a soleira da porta quando alguém me deteve com uma gravata em volta do pescoço.

— Pra onde você pensa que vai?

— V-Vou embora... — respondi. — Dá pra me soltar, você tá me enforcando!

— Ah, não! Não antes de me explicar por que está me seguindo?

— Seguindo? Eu? Eu não estou lhe seguindo.

— Ah é? Então por que entrou aqui?

— Ah, não sei!

— Não sabe?!... tá bom... corta essa! Tenho sacado qual é a sua desde o ônibus. — disse apertando mais a gravata.

— Não cara, você tá confundindo as coisas. Me deixa ir embora, não tem necessidade de violência. Vamos esquecer isso!

— Esquecer é o caralho! Você me seca dentro do ônibus, tenta segurar a minha pica, me segue até essa casa, e vem me dizer pra esquecer? Pois, eu vou fazer o contrário, vou te dar uma coisa pra você se lembrar.

Ao invés de me soltar, ele me apertou ainda mais. Nossos corpos, dessa forma ficaram ainda mais estreitados. Ele me pegou pelo queixo, apertando a minha cabeça contra a dele, de modo que as nossas barbas se roçassem.

— Tá gostando da pegada, viadinho! Tá gostando de sentir o corpo de um macho perto do seu...

Claro que eu estava gostando, mas não respondi. Ele deslizou um dos braços, e pousou a sua mão grande sobre o meu membro. Senti quando ele apertou com força o meu saco, me chamando na chincha. Meu pau endureceu na hora.

Depois de ter segurado gostoso as minhas bolas, ele abriu o meu cinto, desabotoou a minha calça e desceu o zíper. Deu mais uma pegada gostosa nele, tirando-o em seguida da cueca. Tocou-me o cacete, alisando-o com os dedos. Seu mastro já fazia pressão atrás de mim. Cada toque que sua mão descrevia no meu pênis, me fazia tremer e gemer de forma enlouquecida.

Subitamente, ele arriou a minha calça e cueca até os joelhos. Curvou meu corpo um pouco para frente, e alisou a minha bunda com as mãos. Abriu num instante a sua calça, desceu a cueca, e me pegando meio que de surpresa, enfiou sem pestanejar a vara no meu cu. Estava tão excitado que, apesar de ter sentido um pouco a cabecinha, engoli com o rabo, sem grandes esforços, quase todo o mastro do moreno.

— Toma, filho da puta! Não era isso que você queria?

— Ai, era, eu confesso! Era isso sim! — gemia tomado por frenesi incontrolável.

Ele metia gostoso no meu cu, empurrando com força, fazendo pressão, indo e vindo, enterrando e desenterrando sem parar a vara no meu buraco.

— Ai, porra que cu é esse! Que porra arrombada, engolindo todo o meu pau!

Podia senti-lo vigorosamente estocando o cacete no meu rabo, metendo até as bolas baterem com violência nas minhas coxas.

— Vem cá, viadinho! Chupa o pau! Vem provar um pouco do seu próprio buraco.

Ajoelhei-me e caí de boca, segurando e mamando a rola do moreno. Com pouca iluminação, precisei contar com a imaginação para descobrir todas as surpresas que o macho me reservava. Alisei seu cacete na penumbra e descobri através do tato que o pau dele era comprido e levemente afilado, e que tinha, porém, a cabeça bem rombuda. O saco, por sua vez, era grande e muito peludo. Enfiei o mastro na boca procurando abocanhá-lo até a base. Ele, de vez em quando, apertava o saco roçando os pentelhos no meu queixo. Retirei-o da boca, e deslizei a língua suavemente pelo tronco, finalizando a minha pincelada com umas mordidas de leve nas suas bolas cabeludas.

— Ai, cachorro filho da puta! Você gosta de morder, não é? Então morde aqui meu pau, mas com esse seu cuzão de viado! — retrucou, batendo com violência a vara no meu rosto.

Fiquei de pé e apontei novamente o cu para ele, que novamente não encontrou resistência na hora de me penetrar. Meteu várias vezes no meu rabo, pondo e tirando, diminuindo e aumentando o ritmo até me fazer gemer que nem uma vadia.

Havia na sala, uma cadeira toda estropiada. Num rápido intervalo, ele alcançou a cadeira e a colocou num ponto da sala onde justamente a luz da lua penetrava. Fomos para lá, ele se sentou, escancarou as pernas e sacudiu o pau, me convidando para mais uma chupada.

Desci até o chão e fui até ele rastejando. Segurei mais uma vez a vara, agora podendo ver melhor o verdadeiro desenho do seu membro. Dei uma cheirada no seu saco suado e subi, mergulhando de boca no seu cacetão untado. Ao mesmo tempo em que lhe aplicava um boquete, punhetava o seu pau maravilhoso, fazendo-o gemer de prazer.

— Isso, safado, toca uma punheta gostosa! Deixa a minha pica molhadinha pra meter nesse seu rabo!

Depois da chupeta caprichada, fui para cima dele. De costas, sentei gostoso na jeba que, aos poucos foi escorregando e tomando todo o meu cu. “Ai que delicia era sentir toda a sua firmeza e envergadura dentro de mim.” Comecei a cavalgá-lo, abrindo bem as minhas pernas e apoiando os meus pés nas suas coxas grossas. Ele me sustentou pelas coxas, socando freneticamente para dentro de mim.

— Ai, me dá, me dá todinho ele pra mim! Que gostoso!! — berrava sem vergonha.

Ele apertava o meu queixo, enfiava o dedo dentro da minha boca e, de vez em quando, me dava uns tapas.

— Cala essa boca, viado, quer que algum vizinho chame a polícia!

— Ai, eu calo! Eu faço tudo que você quiser, mas não pára de meter! Meeete!

— Eu vou meter até arregaçar todo esse buraco, sua puta!

Rebolei enlouquecidamente, pois queria aproveitar ao máximo tudo aquilo que aquele pau podia me dar. Deixei que o moreno me fizesse de sua putinha, fudendo e me castigando, cuspindo-me na cara e dizendo uns palavrões bem cabeludos. Toquei o meu pau até gozar, e caí quase que desfalecido nos braços do estranho.

— Gozou, filho da puta! Gostou do meu pau? Agora, de pé, vou te dar o que tá faltando!

Ficamos de pé; sentei-me na cadeira e obediente, esperei que ele terminasse o que havia começado. Ao meu lado, ele se tocava, esfregando o pau na minha cara.

— Abre a boca, puta! Abre logo pra eu gozar dentro dela! — ordenou, apertando com força o meu queixo.

Vendo-me sem forças, ele me pegou pelos cabelos e puxou a minha cabeça na direção do seu corpo.

— Assim, quero gozar bem dentro da tua boca! Não quero que você desperdice nenhuma gota do meu leitinho.

Atochou a cabeça da rola até metade da minha boca e se punhetou, esporrando maciçamente dentro dela. Quase morri engasgado com toda aquela porra que não parecia mais ter fim e escorria sem cessar pra fora de minha boca.

— É melhor você engolir tudinho, porque se deixar cair, vou fazer você lamber esse chão!

Fiz um esforço e engoli, empurrando com o dedo o leite que corria pelos cantos dos meus lábios. Enquanto eu me fartava, ele se afastou. E sem mais nem menos, levantou a calça, afivelou o cinto e subiu o zíper.

— Gostou, viadinho? Isso é pra você parar de ficar dando mole pro caras dentro do ônibus. Eu até que fui bonzinho com você. Da próxima vez que eu te pegar, vou fazer você sofrer ainda mais.

Não teve, porém, uma próxima vez. Apesar de procurar seguir rigorosamente o mesmo horário e tomar o mesmo ônibus todos os dias, nunca mais, para a minha infelicidade, encontrei o moreno da rola gostosa. Havia desaparecido como que por encanto, deixando apenas uma saudade boa de todo o prazer que ele havia me dado naquela inesquecível noite de lua cheia.

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