Matando a Saudade  

Postado por MGrimaldi

Quando rapazes, Marcelo e eu, acidentalmente tivemos uma única transa. Uma transa maravilhosa que eu guardei feliz nas minhas lembranças. Na verdade, sempre tive tesão pelo meu melhor amigo. E daria qualquer coisa para poder repetir os momentos de puro prazer que tivemos. Fazia muito tempo que não nos víamos. A vida nos havia separado e quase já não conseguíamos nos encontrar. Mas foi só pintar uma oportunidade, para descobrirmos que, apesar do tempo e da distância, ainda havia entre nós um sentimento muito mais forte que uma simples amizade.

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Éramos amigos de longa data: amigos de infância para dizer a verdade. Crescemos juntos compartilhando os mesmos brinquedos, as mesmas brincadeiras e experiências. E apesar de termos enveredado por caminhos diferentes, nunca deixamos de nos falar, de cultivar a nossa amizade.

Já adultos não nos víamos com muita freqüência, por isso, quando meu irmão mais velho resolveu organizar um churrasco para comemorar seus cinco anos de casado, achei uma boa idéia convidar o Marcelo. Assim depois de cinco longos anos afastados, mataríamos de uma vez por todas as saudades e falaríamos das boas lembranças que tínhamos dos tempos de menino.

Nossas vidas haviam mudado um bocado. Marcelo estava agora no Exército; Tinha feito carreira por lá e estava às vésperas de receber honrarias de Tenente. Era um atirador de elite e, nas horas vagas, trabalhava como Instrutor de Tiro numa empresa de segurança. Mostrava-se muito feliz com a profissão, pois tinha realizado o seu sonho de menino, servindo às Forças Armadas e ao país.

Eu, no entanto, havia traçado um caminho diferente. Tinha me formado em Engenharia e, no momento, trabalhava, no ramo da Computação, desenvolvendo softwares de computadores. Ganhava bem e tinha uma vida financeira estável. Tinha comprado um bom automóvel, vivia em uma casa espaçosa e, apesar de viver perto dos meus pais, sentia-me livre pra fazer o que me desse na teia.

Sempre que nos encontrávamos, Marcelo fazia piada desta minha escolha. Não conseguia entender como eu havia preferido um trabalho monótono às prodigiosas aventuras de caserna.

Bem, no dia marcado, Marcelo, que não havia atendido aos meus telefonemas e nem as mensagens que mandei por e-mail, apareceu. Qual foi a minha reação quando revi meu amigo depois de tantos anos sem nos vermos? Sem dúvida, já não era mais aquele menino travesso com quem eu costumava brincar e, apesar de mudado, trazia ainda consigo o mesmo sorriso franco e o olhar sacana. Os cinco longos anos de afastamento e uma rotina constante de exercícios físicos tinham-no transformado em um homem forte e muito atraente, capaz de atrair muitos olhares por causa de seu porte viril e atlético.


***


O churrasco ia às mil maravilhas, até que Marcelo descobriu que uma antiga namorada com quem ele havia brigado estava para chegar. Querendo evitá-la, ele me propôs que fossemos até a minha casa de modo que pudéssemos colocar o papo em dia sem maiores interrupções.

Como estava muito quente, ficamos sentados no jardim. Trouxe da cozinha umas latinhas de cerveja e alguns tira-gostos e, ali ficamos bebendo e jogando conversa fora. Mesmo assim o calor não aliviou, tanto que Marcelo, já encharcado de suor, tirou a camisa e me pediu licença para tomar um banho rápido de mangueira.

Enquanto ele se banhava, eu pude, de longe, reparar em três coisas: no corpo bonito e vigoroso esculpido por músculos salientes, nas duas tatuagens que ele trazia: uma no bíceps esquerdo e outra no flanco direito, estendendo-se para dentro da bermuda e, por fim, em um objeto de couro, preso à cintura por uma fivela e que, pouco depois, deduzi ser uma espécie de coldre que provavelmente servia para ele carregar a arma que usava em serviço. E realmente era... Uma pequena pistola, que ele sacou do coldre e me mostrou, saciando-me a curiosidade.

— Vamos pega! Vai me dizer que nunca viu uma antes? Anda, segura! Tá travada, não tem perigo. — disse me incitando a pegar na arma.

Dei uma olhada rápida, mas querendo me livrar rapidamente daquele troço, devolvi, pedindo que a pusesse de volta no estojo. Mas ele insistiu, pondo-a em minhas mãos.

— Pega, homem! Tá com medo! Quero ver se você sabe segurar... — fez ele com firmeza como se me desse uma ordem.

Reagi, levantando a mão direita como um sinal de recusa. Ele, então, em vez de colocar a arma no coldre, agachou, recolheu algumas latas de cerveja e empilhou-as em cima de uma mureta. Voltou-se para mim e tomou o meu braço, colocando novamente a arma em minhas mãos.

— Agora, faz mira! — ordenou.

Meio que sem jeito, ergui os braços e mirei tomando como modelo para aquela empreitada os filmes de ação que eu tinha assistido. Vendo-me segurando a arma daquela maneira, ele deu uma gargalhada.

— O que você pensa estar segurando? Um cabo de vassoura? Me dá isso aqui, vou te mostrar como se faz!

Tirou a arma de minhas mãos, ergueu os braços e fazendo mira, disparou contra as latas que estavam sobre o muro. Acertou a que estava no alto da pilha.

— Cara, legal — disse meio nervoso.— Mas agora guarda esse troço, isso pode machucar alguém.

— Que nada! Eu tenho licença... Mas eu guardo...

— Ah, bem! — respirei aliviado

— Mas só se você der um tirinho?!

— Não cara, melhor não.

— Vamos lá, só unzinho... — solicitou-me, depositando a arma mais uma vez nas mãos.

— Tá legal! Mas só um...

Ergui os braços mais uma vez, buscando imitar os mesmos movimentos que ele fez ao disparar contra as latas. Estava a ponto de dar um tiro, quando ele se achegando por trás, me pegou pelos braços, endireitou-me a postura e descreveu a mira comigo.

— Assim, é desse jeito que se pega numa arma. Desse modo que se faz mira. Braços firmes na altura dos ombros, cabeça projetada e olhos fixos no alvo.


Dizia-me aquelas palavras num tom quase que insinuante, com os lábios próximos do meu ouvido, como se sussurrasse palavras carinhosas em um momento de gozo. Seu corpo cada vez mais se aproximava do meu. Podia senti-lo me encoxando. Senti naquele momento um misto de constrangimento, excitação e desejo. O mesmo desejo que nutri por ele quando éramos adolescentes e que mantive reprimido durante tanto tempo até que numa noite de loucuras e bebedeiras acabamos fazendo algo que não devia.

De repente, sinto uma cutucada. Algo duro e roliço dentro de sua bermuda me espetava. “Era realmente o que tinha em mente”. Talvez toda aquela aproximação, o contato mais íntimo de nossos corpos tivesse deixado involuntariamente o meu amigo com tesão. Porém, não acreditando no que estava acontecendo, tentei me desvencilhar, sem dar bandeira, mas Marcelo não me deixou ir. Para a minha surpresa, abraçou-me pelo pescoço e sarrou a sua pica nas minhas coxas.

— O que foi? Não está gostando? — perguntou-me. — Pensei que sentisse saudade!? Pois eu, durante todos esses anos, só pensei nesse reencontro... no momento em que eu teria você novamente só pra mim.

Sem responder, fechei os olhos, pois não tinha muito que fazer. Aproveitei o momento e senti um prazer tremendo em tê-lo junto a mim. Nossos corações batendo no mesmo compasso; o suor dos nossos corpos escorrendo por causa do calor escaldante. O cheiro viril que vinha de suas axilas, fiquei desnorteado. Por um momento, senti renascer aquele velho desejo e a lembrança da nossa primeira e única transa me veio à cabeça, me deixando ainda mais entorpecido.

Estimulado pelo pau do meu amigo que endurecia com ardor, pousei uma das mãos em sua coxa e timidamente me pus apalpar o seu caralho. Sem palavras, ele suspirava enquanto roçava a barba mal feita contra meu ombro e rosto. Enlouquecido, deixei a timidez de lado e comecei a apertar com firmeza o mastro dele.

Desci-lhe, então, a bermuda e a sunga e, de uma só vez, pus para fora o seu cacete. Dei-lhe umas apalpadelas, avaliando tamanho, textura e formato. Alisei o seu saco peludo e senti um prazer inenarrável de aninhá-lo pela primeira vez em minhas mãos. Antes que tivesse tempo para pensar, Marcelo arriou também a minha bermuda e acarinhou a minha bunda.

Puxou, um pouco para fora, o fio da minha cueca e escorregou o pau para dentro, esfregando-o deliciosamente nas minhas coxas.

Meu pau foi às alturas. O tesão foi tanta que precisei meter a mão dentro da cueca e tocar de leve uma punheta a fim de me aliviar. Alisei a sua bunda, sentindo seus músculos se contraírem nas minhas mãos. Como retribuição por essas minhas carícias, Marcelo me presenteou com um sarro gostoso e demorado. Juntos nossos corpos ferviam de febre e se contorciam de prazer.

— Vem cá, cara, pega na minha pistola! — disse, pondo a arma real de lado e apontando para o próprio pau.

Obedeci. Voltei-me para ele e lentamente fui me agachando, acariciando seu peito e abdome até chegar ao nível dos quadris. Olhei-o excitado, e segurei a sua vara.

— Isso, danado começou bem! Agora põe na boca!

— Sim, eu vou pôr, respondi, mas antes quero sentir o sabor.

— Cala a boca, seu puto! — bradou estapeando o meu rosto — O único que fala aqui sou eu...

Tirei a língua pra fora e dei uma rápida lambida nas suas bolas e subi pela haste, indo de uma vez por todas abocanhar a sua vara. Passei a língua em volta da cabeça, ele estremeceu de prazer.

— Diz pra mim, cara, há muito tempo você vem sonhando em chupar minha rola? — sorriu, surrando a minha cara com a pica.— Como é estar realizando o seu sonho?

Ia responder, mas ele agressivamente recolocou a vara na minha boca, e me pegou pela cabeça, empurrando o meu rosto contra o seu corpo de modo que pude sentir o pau dele na minha garganta e os meus lábios beijando as suas bolas.

Depois de me sufocar um bocado, ele tirou o pau e me pediu para que ficasse em pé. Virei o rabo para ele deixando-o alisá-lo com suas mãos calejadas.

— Nossa, que rabo lindo você tem, cara! E que cuzinho apertado! Vou fazer a festa!


Empinei o rabo o máximo que pude; ele se agachou, separou as minhas bandas e enfiou o dedo no meu cu. Senti um tesão ensurdecedor, sobretudo, quando ele começou a esfregar e a prepará-lo para receber a sua pica. O auge do meu prazer aconteceu quando ele substituiu o dedo pela língua, dando-me provas de que estava realmente envolvido, pois nunca pensei que aquele homem tão viril fosse capaz de lamber o cu de outro macho.

— Agora sim, tá piscando. Prontinho pra receber minha rola.

De pé, ele fez mira. Manejava a sua vara tão bem quanto a pistola. Encostando a ponta de sua pica na entrada do meu cu, ele forçou uma passagem. Apesar de excitadíssimo, senti um certo desconforto, sobretudo, quando ele conseguiu enterrar os primeiros centímetros. Mas lentamente fui me habituando, sendo invadido por um prazer sem igual. Ele me tomou pelos ombros e me puxou em sua direção, fazendo o seu piru entrar mais fundo. Suas bolas se chocavam contra as minhas nádegas e gemíamos os dois em uníssono.

— Ai, como é bom! Como você fode bem! Vamos, enterra essa porra no meu cu! Vai, Marcelão me faz gozar!

Não demorou muito para que eu jorrasse. Um jato quente e contínuo de porra inundando as minhas mãos. Depois de me comer muito bem comido, Marcelo tirou o mastro do meu cu e me pediu que ajoelhasse.

— Fica de joelhos!

Tentei tocar na sua pica, bater uma punheta, dar uma mamada a fim de ajudá-lo a gozar, mas ele não quis.

— Aí, porra! Obediente que nem um cachorrinho! Quietinho para receber o meu leitinho!

Abri a boca e deixei que ele despejasse, depois de uma punheta rápida e violenta, uma larga quantidade de porra. Só depois de gozar, ele me permitiu uma mamada. Ficamos ali, nos entreolhando. Mas tarde, depois de um banho de mangueira, ele me confessou que, apesar de muito alcoolizado, se lembrava de termos transado e que desde então, sempre teve vontade de repetir a dose.

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1 comentários

conto perfeito
adorei!
Contos de amigos me exitam bastante